A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou nesta
quinta-feira (2) que as três operadoras de telefonia móvel suspensas
retomem, a partir desta sexta-feira (3), a venda de novos chips para
serviços de voz e dados. Desde o dia 23 de julho, estava em vigor a
medida cautelar que proibia a venda de linhas da TIM (18 Estados e
Distrito Federal), Oi (cinco Estados) e Claro (três Estados) -- a
suspensão teve validade por 11 dias.
Nos planos apresentados pelas empresas, a Claro afirmou que vai investir
R$ 6,3 bilhões, a Oi R$ 5,5 bilhões e a TIM, R$ 8,2 bilhões. Segundo a
Anatel, o total é de R$ 20 bilhões de investimento nos próximos dois
anos. Desse montante, cerca de R$ 4 bilhões são decorrentes da medida
cautelar, ou seja, as empresas anteciparam e remanejaram alguns
investimentos para atender à exigência de melhoria nos serviços.
sso significa que as operadoras terão de aumentar o número de antenas e
também a capacidade de transmissão, para garantir o bom funcionamento do
tráfego de voz e dados. Também será avaliada a taxa de interrupção de
chamadas (quando a ligação cai). Além disso, as empresas serão obrigadas
a aumentar e melhorar o atendimento em seus call centers, para que haja
maior taxa de resolução de reclamações.
Ao anunciar a liberação, a Anatel afirmou que fará um monitoramento
trimestral para conferir se as empresas estão trabalhando de acordo com
os parâmetros de qualidade apresentados. Caso a agência encontre
problemas, já existe um protocolo de ação contra as operadoras: elas
podem, inclusive, voltar a ter as vendas suspensas.
Bruno Ramos, superintendente da agência, destacou que os relatórios foram avaliados segundo os fatores que levaram à medida cautelar de suspensão de vendas. Ramos disse ainda que não faria sentido verificar o atendimento desses projetos só daqui a dois anos, portanto a avaliação da implementação dos planos será feita trimestralmente.
Bruno Ramos, superintendente da agência, destacou que os relatórios foram avaliados segundo os fatores que levaram à medida cautelar de suspensão de vendas. Ramos disse ainda que não faria sentido verificar o atendimento desses projetos só daqui a dois anos, portanto a avaliação da implementação dos planos será feita trimestralmente.
“O serviço não vai melhorar amanhã”, disse João Rezende, presidente da
Anatel, durante o anúncio. Ele afirmou que a melhoria nas centrais de
atendimento deve ser vista pelos usuários no período de 30 dias. Já os
indicadores relacionados à rede devem apresentar melhoras de quatro a
seis meses.
A primeira avaliação das operadoras
será em novembro e terá como base os últimos dados colhidos sobre o
serviço de dados e voz -- os mesmos utilizados na medida cautelar. Nos
municípios com mais de 300 mil habitantes, disse Rezende, o controle
será feito de “antena por antena”.
Suspensão
As empresas teriam o prazo de 30 dias, a partir da suspensão, para apresentar o chamado Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel, referente aos próximos dois anos. A Anatel pediu que esses projetos fossem adequados à demanda que existirá com a Copa do Mundo de 2014.
Suspensão
As empresas teriam o prazo de 30 dias, a partir da suspensão, para apresentar o chamado Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel, referente aos próximos dois anos. A Anatel pediu que esses projetos fossem adequados à demanda que existirá com a Copa do Mundo de 2014.
O conteúdo foi entregue pelas empresas, e as vendas, liberadas. Na
terça-feira (31), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou
que a agência faria um "pente fino" nos planos antes de decidir sobre a
liberação. Caso descumprissem a medida quando suspensas, as empresas
teriam de pagar R$ 200 mil por dia.
A suspensão da Anatel teve como base uma análise nacional dos últimos 12
meses, que usou como indicadores os problemas com rede, interrupção de
chamadas e má qualidade no atendimento. As operadoras foram proibidas de
fazer vendas para novos clientes nos Estados onde lideravam a
quantidade de reclamações (veja mapa abaixo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário